sábado, 14 de janeiro de 2012

Salto Alto?...Adooooooro!



Objeto símbolo de poder feminino e que desperta total fascínio diante dos homens.

Muitas mulheres não gostam de usar sapatos de salto alto. Seu tu não usas, fique tranquila, isso não te rouba a feminilidade, nem outros fatores igualmente importante de sedução ou “poder”. Entretanto, é inegável o papel que o salto possui às mulheres que usam e aos homens que às cercam.

Não é a toa que usar salto alto é a primeira forma que as meninas utilizam para afirmar sua maturidade. O salto alto representa a “fase adulta” da mulher, como a barba representa o mesmo aos meninos.
Freud defendia o salto alto como o orgão masculino da mulher. Essa alegoria utilizada por Freud pode não ser exata – e mesmo pode estar incorreta – mas é reveladora de algumas verdades.

Uma dessas verdades é a imposição social. Uma mulher pode impor-se de várias maneiras, sejam elas físicas ou intelectuais. Cada mulher impõe-se de uma maneira diferente, entretanto, comum a todas, está a imposição do salto alto. Nenhum ambiente passa impune ao “tec, tec” que ouve-se ao longe, ou a presença mesmo dessa mulher.

Via de regra, as mais agressivas executivas e grandes profissionais equilibram-se nos finos e longos (o mais possível) saltos altos. Em geral, quanto mais alto o salto, mais dominantes as personalidades. Como toda regra, existem exceções, mas não são muitas.

Essa relação entre o mundo e o salto de suas mulheres acaba refletindo também no campo afetivo e sexual. Uma das outras verdades de Freud. O poder de sedução e controle que o salto exerce sobre os homens é inimaginável. Se as mulheres tivessem a exata medida disso, todos os homens estariam perdidos.

Não trata-se somente do salto em si. Um scarpin de salto – digamos 10, 12 ou 15cm – proporciona uma curvatura no peito do pé cujo efeito causado na mente masculina é próximo ao proporcionado por belos quadris. O tanto que panturrilhas, coxas e mesmo o bumbum são torneados pelo simples ato de subir num sapato de saltos também seduz como poucas coisas. Também poucas coisas hipnotizam o olhar masculino mais do que a sádica tortura praticada pelas mulheres quando cruzam as pernas e ficam equilibrando seus sapatos somente na ponta dos dedos…

Embora sejam quem efetivamente usam os saltos, poucas mulheres compreendem-no com a exatidão do que são de fato. Não fosse assim jamais se despiriam começando pelos sapatos. Ao contrário, deixariam-no para o fim, como última peça do vestuário a ser tirada – talvez eventualmente sequer tirá-los.

Logicamente que não é qualquer salto que exerce poder sobre os homens. Guardando as devidas diferenças de opinião e gosto aqui e ali, não há homem que resista aos sapatos de verniz e aveludados, pretos, marinhos ou vermelho-sangue, com saltos finos, longos e do mesmo material ou – abusando – saltos em material metálico prateado ou em material acrílico. De preferência, modelos scarpin. Scarpins são universais entre os homens.

Na lista da sedução somam-se sandálias – que exigem um pé bonito, caso contrário, por favor, sapatos fechados – sapatos acrílicos e botas.

Nunca, nunca mesmo, usem sapatos grosseiros, pesados, grandes. Principalmente aqueles – espero que entendam do que falo – de couro que parecem ter várias cabeças cegas de prego em torno do sapato. Nunca soube o nome daquele modelo de sapato – sempre corri para o mais longe possível antes de saber.

O fato é que esse objeto de sedução e exercício de poder feminino coloca o “sexo forte” sob controle, literalmente, independente de outros fatores. Boa parte das mulheres não compreende isso, ainda. Sorte nossa (ou azar dos homens?).



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