sábado, 4 de junho de 2011

Oba tá chegando as festas juninas!!!!

Bandeirinhas


É com muito honra que eu, nordestina de Pernambuco, com muito orgulho, tenho o prazer imenso em mostrar a todos vocês a festa mais esperada de todos os anos por nós nordestinos.
É só me acompanhar!!
Venha................!


Fogueira


Depois do Carnaval, o evento mais esperado do calendário brasileiro principalmente no nordeste são as festas juninas,que animam todo o mês de junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas.

Presentes em todo o país, elas acontecem no mês de junho e homenageiam três santos:
Santo Antônio: nos dias 12 e 13 (dia 12 também é comemorado o Dia dos Namorados);
São João: nos dias 23 e 24;
São Pedro: nos dias 28 e 29

Naturalmente as festas juninas fazem parte das manifestações populares mais praticadas no Brasil.

As festas costumam ser realizadas ao ar livre, em um terreiro enfeitado com bandeirinhas coloridas, onde uma fogueira permanece acesa durante a noite toda. À mesa, são servidas comidas típicas, como canjica de milho, pé-de-moleque, pipoca, amendoim torrado e doce de batata-doce, entre outras.

Os adultos bebem vinho quente temperado com especiarias e o tradicional quentão, feito à base de pinga e gengibre. O momento alto da festa é a dança da quadrilha.

Nessa época, as pessoas costumam fazer pedidos aos santos: daí vêm as "simpatias", rituais que devem ser seguidos à risca para que um desejo se realize - as mais conhecidas estão ligadas a Santo Antônio, considerado "casamenteiro".

A origem das festas juninas remonta à Antiguidade e às celebrações do sucesso das colheitas, do trabalho e da procriação.

A fogueira e o casamento caipira, por exemplo, são alguns dos símbolos que atravessaram os tempos.

Os antigos se entregavam a orgias, acreditando que a energia sexual fertilizasse a terra; com a chegada do cristianismo a prática se extingue mas seu significado permanece na união do casal de caipiras.


Quadrilha

De origem francesa, a quadrilha era uma dança típica que celebrava os casamentos da aristocracia européia. Dançada em pares, já era praticada no Brasil desde 1820 e foi se popularizando desde então. Os tecidos finos da nobreza francesa deram lugar à chita, tecido mais barato e acessível, e o casamento nobre foi adaptado a uma encenação.

O enredo da união caipira é geralmente o mesmo: a noiva, que geralmente está grávida, é obrigada a casar pelos pais e o noivo recusa, sendo preciso a intervenção da polícia para que o caso se resolva. A quadrilha, como era no começo do século XIX, é realizada como comemoração do casório.

A mudança dos passos é anunciada por um locutor ao som do forró. Existem, hoje, as chamadas quadrilhas estilizadas com passos marcados e coreografias ensaiadas (que mais parecem aulas de ginástica aeróbica) e criadas exclusivamente para uma determinada música.


Forró

Existem duas atribuições para a origem do nome forró. Uma delas é que corresponda etimologicamente ao termo forrobodó, que - na linguagem do caipira brasileiro - quer dizer festança ou baile popular onde há grande animação, fartura de comida e bebida e muita descontração. A outra é ao termo inglês for all (para todos), usado para designar festas feitas nas bases americanas no Nordeste, na época da Segunda Guerra Mundial, e que eram abertas ao público, ou seja, “for all” e a pronúncia local transformou a expressão em forró. A música é tocada à base da sanfona, da zabumba e do triângulo, conhecida como arrasta-pé ou pé-de-serra, sendo esta última considerada a versão mais autêntica. O ritmo sofreu algumas variações e atualmente alguns músicos incorporaram o baixo, a guitarra e a bateria às suas melodias.


Baião

Acredita-se que a palavra baião tenha surgido de bailão, fazendo alusão a "baile grande". Esta dança popular do século XIX permite a improvisação, sendo mais rápido do que o xote que a torna mais viva.

A habilidade nos pés é maior, exigindo movimentos mais velozes do corpo. Os passos são acompanhados por palmas, estalos de dedos e "umbigadas". A marcação da dança segue a musicalidade dos cocos e da sanfona.


Comidas Típicas

No Brasil, o alimento que está em evidência nessa época do ano é o milho, uma vez que o auge da colheita do grão ocorre em maio. “Entre tantas opções deliciosas no cardápio, podemos destacar a canjica de milho branco, o curau, o milho cozido ou assado e a pamonha”, aponta a professora Fabiana Nalon, mestre em nutrição humana e professora de história da alimentação do Centro Universitário Unieuro. Além da culinária tradicional, as festas também incorporaram pratos regionais. No Sul, por exemplo, é costume comer pinhão e arroz carreteiro. Já no Nordeste, é servido o xerém com galinha cozida, o cuscuz com bode e a favada. “No Centro-Oeste, é comum a galinhada e o mané-pelado, bolo feito com mandioca”, diz Fabiana.

Outros pratos típicos se adequaram ao cardápio junino a partir de influências estrangeiras. Ricardo Maranhão destaca os assados, comuns em festas do Sul e do Sudeste. “Em muitos lugares, há o peru, o frango e a leitoa assada. Há, inclusive, o costume de leiloar o leitão e doar o dinheiro arrecadado à igreja”, diz o professor. O quentão também é uma adaptação estrangeira. Em países frios, o povo adota o grog (bebida alcoólica quente), feito com bebidas de cada local — vinho, conhaque, entre outras. No Brasil, o quentão é preparado com a nacionalíssima cachaça e especiarias como gengibre e canela e no Paraná e Rio Grande do Sul o famoso quentão de vinho.

A sempre generosa cultura brasileira ainda abre espaço para alimentos que não têm nenhuma origem particular, mas que conquistam apreciadores nesse período do ano. “É o caso do cachorro-quente, do churrasquinho, do chocolate quente e da maçã-do-amor, todos bastante difundidos nos cardápios juninos”, comenta a professora Fabiana. Muitas vezes, determinado prato acaba conhecido em todo o país, mas recebe um nome diferente em cada local. No Nordeste, por exemplo, a canjica de milho branco se chama mungunzá e o curau, esse sim, lá vira canjica. Outro exemplo é a paçoca: no Sudeste, é a paçoquinha doce. Já no Nordeste, a paçoca de pilão tradicional é uma farofa de carne-seca

Festa junina que se preze tem comida, daquelas bem quentinhas como bolo de fubá, quentão, vinho quente, milho verde e muito mais.




É isso ai pessoal, isso é só um resumo do que realmente acontece aqui no nordeste durante as Festas Juninas.
Quer saber mais!?
Aproveite as férias de Junho e venha ao Nordeste curtir o maior São João do Brasil.


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